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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

ViVa

O tempo ultimamente está passando muito rapidamente. Essa rapidez que não me é costumeira vive a me atemorizar de tal forma que fico inerte.

Perdida no tempo e espaço, permaneço até um breve sobressalto me acordar do pesadelo e me mostrar que a vida é muito para passar assim despercebida.

Oculta de mim mesmo, caminhando sem destino vivi coisas que em sã consciência nunca permitiria, e até mesmo se presenciasse tais fatos, vindo de terceiros, amigos ou não, muito provavel seria a primeira pessoa a julgar e a ir contra a tamanhos fatos ocorridos.

O que sucede ou sucedia é algo como se fosse PROVA (que diga-se de passagem, ODEIO), coisas que sempre odiei e nunca antes pensei em permitir passaram a fazer parte da minha vida de forma constante.

Me transformei em algo que era meu próprio Ódio, existia dentro de mim, digo existia porque o meu EU interno, permanecia ali, atônico, em busca de explicações para essa postura repentina que me assolava.

Era difícil demais exprimir tantos fatos, tantos acasos de forma coerente, para mim eu era a LOUCA a INSENSATA a ANORMAL, e provavelmente sou... afinal o que é ser normal?

Sei lá, nunca fiz questão de o ser...

Depois de refletir sobre um texto provavelmente de Charles Chaplin, enxerguei ou re-avaliei que mudanças fazem parte, mas dependendo da parte é a morte na vida...


"E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar."
Clarice Lispector

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